Saturday, November 25, 2006

Prólogo - parte 2

(....continuando)

Então assim os dias foram passando. Os dias tornaram-se em meses e os meses em dois anos. Pelo meio voltava a pensar no programa mas não me decidia se seria cedo demais ou se estaria na altura certa.

Estando já no 3º e penúltimo ano do curso, apareceu a oportunidade de me inscrever para o programa a acontecer no ano seguinte. Pensei muito seriamente durante 3 semanas e cheguei à conclusão que tinha de aproveitar ou não teria outra possibilidade de fazer aquilo que sempre quis desde o inicio do tempo de faculdade.
Fui falar com os meus pais. Para os conseguir convencer foi uma epopeia. Primeiro torceram o nariz, não só pelo dinheiro mas também pela distância e pelo tempo que estaria fora.
Com uma pequena ajuda de umas colegas da minha mãe (e minhas ex-professoras), que só lhe falaram bem do erasmus, e como me enriqueceria e como seria muito bom para mim mais tarde no mercado de trabalho, ela lá se convenceu e acabou por perceber que seria o melhor para mim e que eu não poderia perder esta oportunidade. Daí a convencer o meu pai foi um instante =p
Uma ou duas conversas entre eles e a minha mãe deu-lhe a volta =D

Todo contente lá fiz a inscrição no programa, colocando como alternativas à Suécia, a Holanda, a Irlanda, e duas faculdades em Espanha.
Para saber o resultado da candidatura, que todos voçês agora já sabem, passaram as duas semanas mais angustiantes da minha vida até então.

Quando finalmente saíram e eu as fui consultar, só não dei pulos de alegria porque estava num local público. LOL, é que tinha entrado mesmo na minha primeira opção. Mesmo onde durante alguns anos só tinha sonhado em ir.

A partir daí as férias de verão correram lindamente, sempre com o pensamento colocado no eramus. Comecei a organizar-me, a investigar os programas de estudo, a pensar no que teria de tratar para fazer a inscrição na faculdade sueca e tudo o mais que poderia vir a ser preciso. (Já agora, o programa de estudos escolhido inicialmente era o "european business", que me parecia bastante interessante

Após receber os papéis necessários e os preencher, voltei à angústia de querer muito uma coisa e não saber o seu desfecho. Falo das equivalências. É que precisava mesmo muito de equivalência a cadeiras obrigatórias para poder acabar o curso assim que chegasse da Suécia, mas o que corria no ar é que o prof responsável por aceitar as equivalências era muito inflexível para as cadeiras obrigatórias. Só aceitava optativas. Mas mesmo assim tentei colocar a que eu achava mais difícil fazer e fiquei à espera.............

(continua.....)