Friday, November 17, 2006

Prólogo - parte 1

Começando pelo princípio, vou tentar explicar o que me levou a pensar em fazer erasmus, eu, um menino de casa, filhinho da mamã, que muitos dizem não se saber desenvencilhar sozinho nas tarefas do dia-a-dia.

Corria o belo ano de 2002 quando ouvi falar nesse belo programa Sócrates/Eramus pela primeira vez. Frequentava o grandioso Instituto Superior Técnico, e embora ainda caloiro, comecei logo a fazer planos à vida e a pensar se iria realmente tentar fazer erasmus, se seria capaz de me safar tanto tempo fora de casa, por quanto tempo seria esta estadia e, mais importante que tudo, se seria autorizado e se haveria "paitrocínio" por quem de direito. Na altura não importou o quando nem o onde, só me começou a importar a minha diferenciação em relação a todos os outros estudantes e possíveis concorrentes a um lugar no mercado de trabalho.

Depois do ano passado no IST, e visto que não dava os frutos pretendidos nem interessava a quem devia, eu, decidi mudar para Gestão no ISEG, que foi onde, levando ainda a minha ideia avante de fazer o tal período de estudos no estrangeiro, que comecei a querer saber o melhor local para onde ir (melhor tanto como experiência para mim como melhor cotado depois a nível profissional).
Numa conversa com o meu prof de Contabilidade Geral I, o prof. Tiago Almeida (grande prof) surgiu a ideia da Suécia, que logo me suscitou interesse, não só pelo senso comum sobre as belas "vistas" oriundas de tais paragens como pelo nível organizacional e de desenvolvimento que aquele país tem, que como sabem, é dos grandes ícones da europa.

Uns dias mais tarde, após algumas pesquisas sobre o país, decidi-me que se fizesse erasmus já sabia para onde iria concorrer. A partir desse momento so faltaria saber o quando e se existiria permissão para tal.

(continua.......)